Fotos: Arquivo Pessoal
Alegre, sorridente e vaidosa. Assim, Ivone Ferret, 89 anos, foi descrita pela família. Mãe de cinco filhos, ela foi muito dedicada a Neusa, Ivan, Renato, Airton e Newton. A idosa foi casada com o pracinha Arlindo Ferret (já falecido), que lutou na segunda Guerra Mundial. Os dois se conheceram em Santa Maria, na Praça Saldanha Marinho, e se encantaram um pelo outro.
A idosa tinha 10 netos e seis bisnetos. Segundo a família, ela adorava as crianças e ajudava como podia na criação de cada uma delas.
- A vó fazia muita comida boa. Recordo que, em épocas frias do ano, ela nos aquecia com canjica. Já aos domingos, ela caprichava em uma macarronada com galinhada que não tinha igual. Só ela sabia fazer. O pudim dela também era muito gostoso. Essas comidas ficaram marcadas em minha memória - recorda a neta mais velha, Cátia Ferret, 40 anos.
A dedicação e a simplicidade, marcas registradas da idosa, ficarão sempre na lembrança daqueles que tiveram a oportunidade de conviver com ela.
- A vó alegrou minha infância. Jamais me esquecerei do sorriso dela e do beijo que me deu quando entrei no quarto do hospital. Ela fará muita falta - emociona-se o neto Igor Braga Ferret, 18 anos.
A idosa era muito religiosa e costumava frequentar a Igreja do Bonfim. Além disso, era muito devota de Nossa Senhora Medianeira e não perdia uma romaria.
Por mais de 30 anos, ela morou com o filho Renato Ferret, 64 anos, e com a nora Vera Braga Ferret, 58. As duas eram muito companheiras.
- Para ela, tudo sempre estava bom. O maior ensinamento de Ivone, para a gente, foi a humildade - diz a nora.
Nós últimos cinco anos, Ivone estava morando em uma Clínica Geriátrica e recebia a visita do filho Renato todos os dias. Os outros filhos moram em outras cidades e visitavam a mãe sempre que podiam.
- Quando meu pai faleceu, há 38 anos, prometi a ele que cuidaria da mãe. E assim o fiz. Ela sempre me recebia bem cheirosa, com um batom e pó compacto, muito bem vestida e com um sorriso no rosto. É emocionante lembrar-se desses momentos - recorda Renato.
Ivone ficou internada no Hospital da Guarnição e morreu em 2 de setembro, de falência de múltiplos órgãos. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.
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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122